Cuidados com excessos na alimentação durante a Páscoa
A nutricionista Ana Guimarães, professora da Estácio FIB, ensina a tornar a ceia mais saudável e recomenda evitar o excesso de chocolate e álcool.
Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados durante a Páscoa. O alerta é da professora do curso de Nutrição da Estácio FIB, Ana Lúcia Guimarães. A nutricionista ressalta que o consumo excessivo de bebida alcoólica e de alimentos calóricos pode favorecer a obesidade.
“O consumo excessivo também aumenta os níveis de colesterol e o risco de doenças cardiovasculares e diabetes", destaca Ana Lúcia.
Na Bahia, o cardápio da Sexta-Feira da Paixão inclui vários pratos típicos que utilizam ingredientes calóricos, a exemplo do azeite de dendê, castanhas, amendoim, pão e farinha de trigo. “A receita para um almoço mais saudável é reduzir a quantidade desses ingredientes, ou mesmo substituí-los. O azeite de dendê, por exemplo, pode dar lugar ao açafrão e a moqueca pode ser substituída pelo peixe ao forno”, sugere a nutricionista.
Para aqueles que não se incomodam em abrir mão da moqueca de peixe, de camarão, do caruru, vatapá, feijão fradinho e da mariscada na Sexta-Feira Santa, a professora sugere um menu mais saudável: “Salada de cenoura crua, alface e passas; peixe recheado ao forno ou filé de peixe grelhado, arroz com milho verde, feijão fradinho e frutas em fatias, para a sobremesa”, ensina.
A Páscoa traz muitas tentações para quem não resiste ao chocolate. A professora da Estácio FIB alerta que os adultos (não diabéticos) podem comer 30 gramas de chocolate por dia, sem comprometer a saúde. “Verificar a procedência do chocolate também é importante. Isso porque os ovos de Páscoa artesanais podem ser feitos com gordura vegetal hidrogenada e não cacau. No entanto, se produzidos com cacau e em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, não há restrições para o consumo de ovos caseiros”, alerta a professora. Ela recomenda ainda dar preferência ao chocolate amargo, que tem 70% de cacau.
Ana Lúcia tem ainda uma dica para evitar os inconvenientes causados pelo consumo excessivo de álcool. “É bom tomar o vinho acompanhado de uma taça de água ou alternar, para evitar a desidratação provocada pelo álcool e a embriaguês”, recomenda.
O chocolate e as crianças - “As crianças devem ter uma alimentação saudável para evitar problemas futuros, portanto, não devem comer chocolate”, afirma. Ana Lúcia acha preocupante a venda de ovos de chocolates casada com brinquedos, um atrativo a mais para aumentar o consumo entre a criançada. “O consumo de chocolate por bebês de dois anos ou menos não deve ser cogitado”, ensina.
Madalice Moura
Coordenadora do Núcleo de Pós-Graduação e Extensão
Gestora de Comunicação
Estácio FIB
Nenhum comentário:
Postar um comentário